Pesquisas confirmam que ácido fólico vale ouro. Tanto para prevenir malformação fetal quanto, como se viu mais recentemente, para evitar o parto prematuro. A boa-nova - ou, melhor dizendo, o alento - é encontrar esse nutriente, também conhecido por folato ou vitamina B9, bem mais perto do que se imagina.
Além dos cogumelos, que encabeçam o rol, os estudiosos se espantaram com a quantidade de folato encontrada no tomate e em seus derivados. "Os frutos mais ácidos são os que têm maior teor da vitamina", revela Helena Godoy, farmacêutica bioquímica da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, que analisou por cerca de oito anos os teores de ácido fólico de uma série de alimentos.
Pode ser mais um truque da natureza: a acidez ajuda a proteger o nutriente, evitando sua degradação. Aliás, por isso mesmo não se trata de mera coincidência o ranking de folato conter alimentos ricos em vitamina C, uma poderosa substância ácida. Confira abaixo os alimentos com maior teor de ácido fólico. Para saber mais sobre cada um deles, é só clicar nas palavras:
1. Shimeji e shitake Em uma xícara de shimeji, há 794 microgramas de folato. O shitake oferece 684. Ah, não se esqueça de aproveitar até o talo! 2. Brócolis Apenas duas flores desse vegetal já contêm 568 microgramas de folato, desde que cozidos no vapor e bem rápido! 3. Tomate Uma unidade média do fruto contém 249 microgramas de ácido fólico. Seus derivados também são campeões: 1 copo pequeno de suco tem 337 microgramas, 1 colher de molho de tomate oferece 140 microgramas e 1 colher de ketchup contém até 47 microgramas. 4. Espinafre Duas xícaras cheias de espinafre cru fornecem 239 microgramas. 5. Rúcula Duas xícaras cheias de rúcula crua equivalem a 100 microgramas. 6. Couve Que tal uma salada com essa hortaliça? Não se esqueça de que os vegetais crus concentram mais ácido fólico. Três colheres de couve crua contêm 70 microgramas. 7. Pitanga Em dez unidades da fruta, temos cerca de 43 microgramas. Se você gosta mesmo é do suco, a dica é bater a fruta e consumir logo em seguida. É que as enzimas podem degradar o folato. 8. Acelga Um pires cheio da verdura concentra 41 microgramas. 9. Almeirão Amargo como ele só, em um pires cheio temos 40 microgramas. 10. Caju Em uma unidade grande, há 38 microgramas. Mas o folato some se não houver cuidado.
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O Shake Herbalife contém 32% de ácido fólico |
Embora não tenham entrado no ranking da Unicamp, as leguminosas não podem faltar no seu prato. No seleto grupo estão a ervilha, o feijão, a lentilha e o grão-de-bico. Já está comprovado que eles são importantes fontes de ácido fólico. Para ter uma ideia, numa concha de feijão-preto somam-se 119 microgramas do nutriente. Outros produtos que contêm o nutriente são os pães e os biscoitos. Isso porque, desde 2002, há uma lei que determina que as farinhas de trigo e milho sejam enriquecidas com o folato. Repare no rótulo.
Cuidados para preservar a vitamina
O folato é frágil e num piscar de olhos pode desaparecer do alimento, principalmente se a comida não for manipulada corretamente. Assim, não importa se o espinafre está lotado da vitamina. Se ficar tempo demais na panela, lá se vai boa parte de sua riqueza. "Há perdas de 70% de ácido fólico", calcula Helena. Para a cientista, o melhor seria comer quase tudo cru. Mas, convenhamos, não dá para encarar brócolis que não foram cozidos. "Preparar no vapor e rapidamente é a melhor saída para segurar o nutriente", ensina.
Outra dica de Helena Godoy é dar preferência aos vegetais orgânicos. "Verificamos que eles concentram ainda mais ácido fólico", afirma. Existem suspeitas de que os agrotóxicos alteram a produção de substâncias nas plantas, que, por essa razão, acabam menos nutritivas. Ninguém quer perder nenhuma pitada da vitamina, não é mesmo?
Toda mulher em idade fértil deve consumir doses generosas de suas fontes, em vez de se entupir de ácido fólico só ao descobrir que está grávida. "É importante que os níveis de folato sejam satisfatórios desde a fecundação, quando as células do embrião começam a se multiplicar", observa o ginecologista e obstetra Rubens Gonçalves, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista. Afinal, o nutriente tem um papel fundamental na divisão celular.
Celso Cukier, nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo, conta que o ideal é iniciar a ingestão de 400 microgramas do nutriente por dia cerca de dois meses antes da concepção do bebê. "Caso isso não tenha sido feito, é importante iniciar a dosagem de vitamina assim que receber a notícia de gravidez", enfatiza.
Quanto mais tarde a quantidade certa de folato entrar no organismo, menor sua eficiência para evitar malformações por trás de problemas mentais e paralisia. A gestante não pode abandonar o ácido fólico no primeiro trimestre da gestação, fase em que o sistema nervoso do bebê está em desenvolvimento. O que acontece com aquelas que descobrem a gravidez depois disso? "Vale fazer uso da vitamina mesmo tardiamente. Embora o resultado não seja o mesmo", diz o especialista.
Uma pesquisa recente da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou ainda a eficiência do ácido fólico contra o parto prematuro. Foram estudadas 35 mil mães, que começaram a tomar o suplemento um ano antes da concepção. "Há diversos estudos que falam sobre a necessidade de suplementação antes, durante ou depois da gravidez. Em minha opinião, a pesquisa americana abre espaço para analisarmos se a ingestão da vitamina deve ser mantida por toda a gravidez", diz Celso.
Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/a-quantidade-certa-de-acido-folico
Cálcio
Alimentação na gravidez: saiba tudo sobre o cálcio
Escrito para o BabyCenter Brasil - Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Por que é importante ingerir cálcio na gravidez?
O cálcio é um mineral importante porque é a matéria-prima de ossos e dentes, entre outras coisas. Ele está presente no leite e em vários alimentos, e você precisa ingeri-lo na gravidez para garantir que seu bebê em desenvolvimento tenha ossos e dentes fortes, um coração saudável, assim como bons nervos e músculos.
Além disso, o feto precisa do cálcio para equilibrar os batimentos cardíacos e a capacidade do sangue de se coagular.
Quando o consumo de cálcio na gravidez é baixo, o bebê acaba "roubando" parte dele dos ossos da mãe, o que pode ter consequências ruins para ela.
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X-cal da Herbalife fornece:
40% de cálcio, 50% de vitamina D
e 57% da magnésio |
Qual é a quantidade de cálcio necessária?
Mulheres grávidas acima de 18 anos devem consumir por volta de 1 grama por dia de cálcio; para gestantes abaixo de 18 anos, a recomendação é de cerca de 1,3 grama.
Para ficar mais fácil, saiba que 1 grama equivale a 1.000 mg (miligramas).
Para você ter uma ideia de como conseguir ingerir essa quantia através dos alimentos, procure consumir quatro porções de produtos ricos em cálcio por dia (veja nossa lista com sugestões abaixo).
Mesmo depois que o bebê nascer e você já tiver parado de amamentar, continue prestando atenção ao cálcio que você inclui na sua alimentação, porque ele ajuda a fortalecer seus ossos e a prevenir perda óssea (osteoporose) mais para a frente.
Alimentos ricos em cálcio
Leite e seus derivados são importantes fontes de cálcio, mas não são as únicas. Tenha o costume de ler as informações nutricionais das embalagens de produtos que você consome antes de comprá-los.
• 1 potinho de iogurte natural (220 gramas): 275 mg
• 1 xícara de ricota: 509 mg
• 1 xícara de sorvete de chocolate: 144 mg
• 1 xícara de leite semidesnatado: 293 mg
• 2 fatias de queijo tipo mussarela: 143 mg
• 2 fatias de queijo tipo provolone: 214 mg
• 1 fatia de queijo minas: 137 mg
• 1 xícara de espinafre cozido: 245 mg
• 1 colher de sopa de gergelim: 88 mg
• 12 amêndoas torradas inteiras: 37 mg
Grávidas têm que tomar suplemento de cálcio?
Só o médico que acompanha a sua gestação poderá determinar se sua ingestão de cálcio não é suficiente e, portanto, um suplemento é necessário.
Por mais que o cálcio seja fundamental na gravidez, doses exageradas podem acabar prejudicando o seu corpo, causando prisão de ventre, aumentando o risco de pedras nos rins e afetando sua capacidade de absorver ferro e zinco dos alimentos.
Lembre-se ainda que a ingestão de vitamina D (presente em peixes gordurosos como o salmão e também em leite e ovos) é essencial para que seu corpo absorva o cálcio e tire proveito de todas as suas propriedades.
Os multivitamínicos que os obstetras muitas vezes receitam para grávidas costumam conter um reforço de cálcio.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/a5800034/alimenta%C3%A7%C3%A3o-na-gravidez-saiba-tudo-sobre-o-c%C3%A1lcio
Proteína
Alimentação na gravidez: a importância das proteínas
Escrito para o BabyCenter Brasil - Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Por que proteínas são tão necessárias na gravidez?
Os aminoácidos que compõem as proteínas são os tijolos das células do nosso corpo, assim como do bebê em desenvolvimento. É fundamental consumir doses adequadas de proteína na gravidez toda, mas, especialmente, no segundo e no terceiro trimestres, quando o bebê cresce mais rápido. Nessa fase, os seios e órgãos internos da mãe estão também crescendo para acomodar as necessidades do bebê.
Existe uma quantidade indicada de proteína?
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O Protein Powder da Herbalife
fornece 5g de proteína por colher |
Os especialistas aconselham mulheres grávidas a ingerir cerca de 70 gramas de proteína por dia (equivalente a dois copos de leite, um filé de peito de frango de 140 gramas , mais duas colheres de arroz, uma concha de feijão preto e duas colheres de salada de grão-de-bico), e as não grávidas, mais ou menos 45 gramas.
Você não precisa ficar quebrando a cabeça ou comprar uma balança para comer exatamente isso todos os dias. O importante é manter uma média no decorrer de alguns dias ou uma semana. Ou seja, um dia pode ter mais e outro, menos.
Entre as principais fontes de proteínas estão as carnes, aves, peixes e frutos do mar, ovos, leite, queijos e iogurte.
Embora produtos de origem animal contenham proteínas completas (todos os nove componentes dos aminoácidos) e alimentos de origem vegetal não, uma alimentação diversificada e equilibrada ajudará você a consumir tudo o que precisa para se manter saudável.
Mesmo se você for vegetariana, poderá suprir suas necessidades diárias de proteína através de outras fontes alimentares, como laticínios, leguminosas (feijão, por exemplo) e produtos à base de soja como tofu.
Veja a seguir uma lista de alimentos ricos em proteína:
Laticínios
• 1/2 xícara de queijo tipo cottage: 14 gramas
• 1/2 xícara de ricota: 13,5 gramas
• pote de iogurte de baixa caloria (220 gramas): 9 a 12 gramas
• 2 colheres de sopa de queijo parmesão: 4 gramas
• 2 fatias de queijo mussarela: 6 gramas
• 1 xícara de leite semidesnatado : 8 gramas
• 1 ovo grande (frito ou cozido): 6 gramas
Leguminosas e castanhas
• 1/2 xícara de tofu cru (firme): 20 gramas
• 1 xícara de lentilha cozida: 18 gramas
• 1 xícara de feijão preto: 15 gramas
• 1 xícara de feijão carioca: 15 gramas
• 1 xícara de grão-de-bico: 12 gramas
• 30 gramas de amendoim torrado: 7 gramas
• 1 xícara de leite de soja: 8 gramas
Carne, frango e peixe
• 1/2 peito de frango assado (85 gramas): 27 gramas
• 1 coxa de frango assado (45 gramas): 12,5 gramas
• 1 ante-coxa de frango assado (50 gramas): 13,5 gramas
• 85 gramas de salmão: 23 gramas
• 1 filé de linguado de 130 gramas: 30 gramas
• 85 gramas de atum enlatado em água: 20 gramas
• 1 hambúrguer de carne bovina de 85 gramas (assado): 21 gramas
• 1 bife de carne bovina (85 gramas): 27 gramas
Sinais de carência de proteína
Preste atenção e converse com seu médico se você apresentar perda de peso, fadiga muscular, tiver infecções com frequência e grande retenção de líquido no corpo.
A falta de proteína durante a gestação pode comprometer o desenvolvimento fetal. Os pesquisadores já sabem que a má nutrição materna é um dos principais fatores que prejudicam o crescimento intrauterino.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/a5800034/alimenta%C3%A7%C3%A3o-na-gravidez-saiba-tudo-sobre-o-c%C3%A1lcio